Ter uma boa noite de sono! Essa é uma orientação comum quando se pensa em levar uma vida mais saudável. Entretanto, a dificuldade de dormir está presente no cotidiano de várias pessoas e acaba comprometendo a qualidade de vida.
A insônia afeta 40% dos brasileiros adultos de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e são altos os números de casos entre a população brasileira, variando de 30 a 50%. A presença da insônia pode ser indicada pela queixa de insatisfação do indivíduo com o sono, em relação à qualidade e/ou quantidade.
Mas, para caracterizar uma insônia é preciso preencher alguns critérios como: - Dificuldade para iniciar o sono, demorando mais que 30 minutos; - Não conseguir mantê-lo com despertar precoce na madrugada e sem conseguir voltar a dormir. Fique atento a estes sinais!
A privação do sono pode trazer consequências como redução de produtividade, prejuízo social, laboral e cognitivo, fadiga, distúrbios de humor, desatenção e redução da imunidade.
E qual a relação da insônia com a melatonina?
A Melatonina é um hormônio produzido majoritariamente pela glândula pineal (no cérebro) e tem ação direta sobre a regulação de processos fisiológicos, especialmente o ciclo circadiano.
A glândula pineal é regulada pela luz ambiental, recebendo estímulos diretamente da retina (no olho) e transmitindo informações sobre claridade e escuridão.
O principal e mais conhecido efeito da Melatonina está relacionado ao sono, uma vez que, é essencial no processo de sincronização circadiana do organismo, em particular, do sono e vigília.
Ritmo circadiano é o mecanismo pelo qual nosso organismo se regula entre o dia e a noite.
Funciona como um relógio mesmo.
Este sistema de temporização permite ao organismo antecipar e prever as mudanças diárias no ambiente, sendo assim, com a redução da claridade noturna, a secreção da melatonina é estimulada, ao passo que é inibida na presença de luz.
O aumento diário de sua secreção se relaciona ao aumento do sono, iniciando sua elevação no sangue cerca de 2 horas antes do horário habitual do sono.
A melatonina é derivada do aminoácido #serotonina (conhecido como hormônio da felicidade), que por sua vez provém do #triptofano, por isso há uma forte relação com o sono e saúde mental.
Saiba os principais benefícios de usar a Melatonina.
- Por ser líquida, melhora a absorção e rende mais.
- Ajuda na melhora da qualidade do sono. - Regula os ciclos de atividade/repouso e sono/vigília. - Essencial no tratamento da insônia. - Não gera dependência, não causa sonolência no dia seguinte. - Auxilia no equilíbrio do humor e da concentração. - Sono mais profundo, com aumento de foco e memória.
Fique atento aos fatores que podem desregular a produção de melatonina.
Os níveis de #melatonina podem diminuir com a idade, principalmente no indivíduo idoso, por maus hábitos de vida, estresse excessivo, alterações hormonais como a redução de serotonina no corpo e aumento de cortisol (ligado ao estresse), excesso de telas principalmente à noite e ingestão alimentar inadequada.
Alimentação rica em alimentos ultraprocessados, industrializados, ricos em gorduras saturadas e açúcares comprometem a produção de melatonina e consequentemente afeta a qualidade do sono, memória e concentração.
Portanto, apesar de a melatonina ser produzida pelo organismo, tais fatores podem dificultar sua produção, sendo a #suplementação uma aliada na manutenção do #sono oferecendo mais um aporte #nutricional para que a #melatonina atue diminuindo a temperatura corporal e desempenhando um papel importante no início e qualidade do sono.
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Extraído e adaptado de:
O PAPEL DA MELATONINA NA FISIOLOGIA NORMAL E PATOLÓGICA (A MELATONINA NA FISIOLOGIA) - Revista de Medicina e Saúde de Brasília
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