A colina é um nutriente essencial que faz parte das vitaminas do Complexo B, ela é a B8, perfeita para o organismo e fundamental para a saúde cerebral, devido ao seu efeito neuroprotetor.
Apesar de nosso organismo sintetizá-la em pequenas quantidades a nível hepático, a colina deve ser consumida na dieta para manter a saúde. Mas o fígado necessita de uma boa concentração de colina, e o equilíbrio de ingestão diária precisa ser obtido através da alimentação e/ou suplementação.
Algumas fontes alimentares são: gema de ovo, fígado bovino, gérmen de trigo, amendoim, soja e carne de porco.
A colina é precursora do neurotransmissor acetilcolina o qual está ligado diretamente a transmissão de impulsos nervosos influenciando no sono, na memória, no aprendizado e na resposta das células musculares à atividade física.
A maioria da colina do organismo é encontrada em moléculas de gordura especializadas conhecidas como fosfolipídios, fazendo parte da estrutura das membranas celulares na forma de fosfatidilcolina; esta realiza o transporte de gorduras no fígado evitando o acúmulo de gorduras no órgão; e também participa do metabolismo da homocisteína, reduzindo o risco cardíaco.
A deficiência desse nutriente pode contribuir para o desenvolvimento de doenças, deficiência no crescimento fetal, problemas de memória, entre outros fatores.
A ingestão durante a gravidez desse nutriente promove melhora da função cognitiva na vida adulta e auxilia na prevenção do declínio da memória na velhice.
Após observar os inúmeros benefícios da Colina ao organismo, vamos nos deter nos seus aspectos positivos para a memória.
A ausência de colina na dieta pode estar relacionada ao surgimento da doença de Alzheimer. Recentemente, estudos epidemiológicos verificaram que as deficiências de alguns nutrientes aumentam o risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
A colina faz parte desses nutrientes que compõem os fosfolipídios necessários para construir as membranas neuronais e podem ter efeitos benéficos sobre a redução da degeneração sináptica (comunicação entre neurônios)
que ocorre no Alzheimer.
Outros estudos demonstraram que a redução na ingestão de colina cria um déficit na aprendizagem e na preservação da memória. Foi apresentado também que o baixo consumo de colina pode estar relacionado ao menor desempenho em testes neuropsicológicos, influenciando as funções cognitivas. As concentrações de colina no cérebro protegem contra o declínio cognitivo relacionado com a idade e certos tipos de demência.
Em níveis adequados a colina preserva os neurônios, o volume do cérebro, e a transmissão neuronal, por ser precursora de substratos fundamentais para a bainha de mielina que é uma estrutura formada por uma membrana lipídica, rica em fosfolipídeos e colesterol, e que é responsável por acelerar o impulso nervoso.
Evidências em humanos têm mostrado que a suplementação de colina melhora a função cognitiva em pacientes com Alzheimer.
Finalmente, também existem evidências que mostram que os efeitos benéficos da ingestão de colina na memória podem ser observados muito tempo após o término da exposição ao nutriente (meses após) devido a alterações em nível de córtex cerebral mais duradouras.
Com tantas evidências científicas que comprovam os benefícios da colina para a nossa saúde física e mental, é muito importante buscar consumir níveis adequados desse nutriente em nossa rotina alimentar, sem esquecer que os hábitos que temos hoje são o espelho da nossa qualidade de vida no futuro.
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